“Gravatá não era homem de recusar serviços e aceitou a empreitada dada pelo governo mineiro e colocou uma grande turma para trabalhar na obra, sob o comando de Joaquim Ferreira. A pedra foi tirada inteiriça com uso de fogo elétrico e depois entregue aos talhadores, um dos quais é o senhor Divino Ferreira”. E mais: “Muita gente sabe que ele foi transportado de Betim para Belo Horizonte pela empresa Emílio Señor, através do leito da Estrada de Ferro Central do Brasil. Para chegar até a Praça Sete, foi preciso construir um lastro ferroviário até o local, pois na época não havia caminhões e guindastes de grande porte em Belo Horizonte”.
Série de reportagens – A doce guerra do pirulito – publicada em 1976 no extinto Diário da Tarde.
Trabalhadores de pedreira Gravatá em Betim esculpem obelisco
Em 1922, para comemorar os cem anos da Independência Brasileira, a Praça 12 de Outubro - presente no planejamento original da urbanização belorizontina - passou a se chamar Praça 7 de Setembro. O obelisco só inaugurado dois anos depois, em 1924.
Em 1963, obras na região central fizeram com que a peça fosse transferida para a Praça Diogo de Vasconcelos, na Zona Sul da cidade, mais conhecida como Praça da Savassi.
Pirulito na Savassi
Praça 7 sem o Pirulito, 1964
Praça 7, ainda sem o Pirulito, 1971
Dezessete anos depois, o obelisco voltou ao seu lugar original. Uma pesquisa mostra que foi montado um esquema especial, à noite, para não interferir no tráfego de veículos: as enormes pedras de cantaria foram transportadas de trem até a Lagoinha e depois de bonde até seu destino final.
otimo maginifico adorei
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk esta orivel
Excluirhgfyudyydiignugytcguxh odiei
ResponderExcluir